Era uma vez uma visita de estudo à ETAR (Estação de Tratamento de Águas Residuais) de Agra 1. Parecia ser uma visita de estudo aparentemente normal, mas não foi. Em primeiro lugar, a estrada era cheia de curvas e contra-curvas (talvez porque o motorista não sabia o caminho, mas enfim…) e o que se podia esperar de uma estrada assim? Sim, é isso mesmo, ninguém se lembrou de dizer aos alunos para tomarem comprimidos para o enjoo e foi o que se viu (e cheirou): a Sara, como se costuma dizer, “ virou o barco”, o Rui estava “branco como a cal” e, como não podem ser só os alunos a ficar mal, a Professora Ivone Pinheiro ajudou à festa e “ já via tudo aos sss”.O senhor motorista deve ter medo de andar na estrada sem verificar primeiro o piso pois não foi só uma vez que este saiu da carrinha no meio do nada (mas o que se há-de fazer?) e com tanto “pára-arranca” os alunos começaram a ficar nervosos e, como quando “ se zangam as comadres sabem-se as verdades”, verdades sobre culinária, todos nós tivemos um autêntico mestrado sobre papas de sarrabulho, atum, frango, pizza mal confeccionada e os seus problemas para a saúde pública, etc.Mas deixemo-nos de conversa fiada e passemos à acção, mais precisamente ao exterior da carrinha. Sim, caros leitores, ao fim de muito esforço chegámos (finalmente) à ETAR (nem todos, o professor Joaquim Graça ficou em terra firme). Mal chegámos, ao contrário do que se poderia pensar, ninguém se queixou do “aroma” que pairava no ar! Foi uma autêntica correria às casas de banho (vá-se lá saber porquê…?) e com tanta gente aflita por ir à casa de banho, utilizaram-se os últimos recursos, nomeadamente, a Márcia e a Ana Catarina foram à casa de banho masculina (que escândalo!) mas no fim todos ficaram aliviados e a visita propriamente dita começou (ou, por outras palavras, voltou à acção).
O senhor guia (que era engenheiro biológico) lá começou a relatar que a primeira fase consistia em retirar os resíduos maiores e, como todos nós sabemos, a seguir ao grande vem o pequeno, até um barco de brincar vimos a ser levado (coitado!). Após tudo isto seguiu-se mais lixo, óleos e gorduras de todas as cores! Depois de tanto esperar, a água já estava cristalina e pronta para ser deitada ao rio Ave. Assim, toda a gente voltou à base, depois de tanta explicação se passou uma tarde e nós lá regressámos a Guimarães.
Sem comentários:
Enviar um comentário