terça-feira, 21 de abril de 2009

A visita à ETAR vista por João Sampaio e João Pinto


Na passada quarta-feira, dia 4 do mês de Março, nós (8ºA, 8ºB e 8ºE), fomos visitar a ETAR de Agra I em Famalicão com a disciplina de Área de Projecto. Partimos da nossa escola pelas 2:30 e chegamos à ETAR às 3:20.
A viagem foi longa e cansativa. Cheia de peripécias e muita diversão. O motorista, azarado e incompetente, foi levar-nos a um sítio perdido longe do nosso objectivo: a ETAR. Para animar o pessoal, alunos e alunas sentiram-se mal e até vomitaram. Por fim, chegámos à ETAR onde foi a diversão total. Esperámos um pouco até chegar um engenheiro biológico que nos serviu de guia.
Numa primeira parte, o engenheiro explicou-nos o que á a empresa “Águas do Ave” e depois qual foi o propósito da construção daquela ETAR. Vimos as fases de limpeza das águas industriais e domésticas, consistindo a primeira fase na remoção de sólidos de grande dimensão. O cheiro era um pouco incomodativo, resultado dos excrementos e dos produtos industriais deitados nas sanitas considerados muito poluentes. Depois fomos a uma fase de remoção das gorduras, Para mim foi um pouco assustador: os enormes tanques e o movimento daquelas máquinas eram algo de extraordinário. O senhor guia explicou-nos que é muito importante não deitarmos gorduras nas nossas bancas porque 1 gota de óleo polui mais de 1000 litros de água. Numa parte final fomos ver tanques de decantação onde se precipitam as partículas mais pequenas e a água fica filtrada, ou seja, isenta de partículas sólidas. Para acabar, a biomassa era removida e originava as lamas que são um excelente adubo para a agricultura. Finalmente, para ficar pronta para ser lançada ao Rio Ave, faltava neutralizar a água (pH = 7). Não podemos esquecer que esta água não é potável; apesar de estar purificada ainda não serve para consumo.

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